Numa Copacabana bem diferente da nossa , quase divisa com o Peru, cidade histórica e sossegada, às margens do lago Titicaca, o lago navegável mais alto do mundo a 3.900 mts de altitude.
Cidade muito religiosa onde se realiza duas vezes ao ano a maior festa da Virgen de La Candelária, a padroeira da Bolívia. Foi chegada a hora de nos despedirmos e fazer um resumo de tudo que vimos até então…
Um país que realmente não é para qualquer turista ou viajante. A comida não é das melhores, normalmente uma aventura gastronômica com alguns eleitos colaterais…
A menor altitude que ficamos foi a quase 2.000 e subimos a mais de 5.000, a cabeça pesa, o corpo sente e o carro mais ainda, consumindo mais combustível, andando menos e soltando uma fumaça preta de doer…
Onde tem uma cidade um pouquinho maior o trânsito é louco e caótico, entre ladeiras, ruas e estradas que GPS nenhum reconhece… regras de trânsito não existem e o combustível para estrangeiro tem o valor multiplicado por 3, isso quando te vendem…
Muito lixo por todos os lados, muita pobreza…
Mesmo assim saímos da Bolívia com um sentimento de quero mais. Os costumes de um povo muito simples, com o sofrimento estampado no rosto, com muita bondade e uma certa ingenuidade nos olhos.
Muitas diferenças culturais, a beleza de suas paisagens, num tipo de turismo no mínimo instigante e cheio de surpresas.
Para a despedida um belíssimo pôr-do-sol, esperando que os dias todos sejam de paz, tranquilidade e que como o sol que todos os dias vem nos presentear, a felicidade esteja presente, nas nossas vidas e de todos os nossos amigos e familiares que nos esperam e torcem para que essa nossa jornada seja especial e bem sucedida.
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